terça-feira, 3 de abril de 2012

"Parabéns", corruptos. Um mês de assalto!

Caros colegas,

Conforme anunciado ontem, hoje, dia 03/04/2012, data em que "comemoramos" o primeiro mês de aumento da tarifa, daremos início a uma análise do tão comentado CONTRATO DE CONCESSÃO das barcas.

Em primeiro lugar, salientamos: SÃO 32 DIAS DE AUMENTO, QUASE R$ 20.000.000,00 (VINTE MILHÕES) DE ARRECADAÇÃO E NENHUMA MELHORA NO SERVIÇO. AINDA ASSIM, "A MÃEZONA" (SÉRGIO CABRAL) ADQUIRIRÁ, COM DINHEIRO PÚBLICO, O TERMINAL DA FALIDA JUMBOCAT E O DOARÁ À CONCESSIONÁRIA. E AI? VOCÊ ESTÁ FELIZ?

Passemos ao motivo da postam, senhores...

Bom, a CLÁUSULA 3ª do vergonhoso contrato de concessão assim dispõe:


Não, amigos, vocês não entenderam errado...

Em primeiro lugar, uma interpretação literal desta cláusula nos permite concluir que o própria concessionária deveria arcar com os custos da operação, E NÃO O GOVERNO DO ESTADO. Como todos nós sabemos, na prática os prejuízos são socializados e os exorbitantes ganhos vão para o bolso da 1001 e das demais empresas que compõem o consórcio. Para quem não sabe,  o poder público já doou um terreno à BARCAS S/A para que o terminal fosse ampliado (local onde a concessionária construiu um estacionamento). Ainda,  o Governo do Estado adquiriu, com o dinheiro público, as "novas" embarcações sociais e, agora, o  VAI ADQUIRIR O TERMINAL DA JUMBOCAT E DOÁ-LO AO CONSÓRCIO (acalmem-se, isso não é tudo!).

Além do exposto, ao contrário do que foi informado à BAND NEWS FM pela BARCAS S/A por ocasião da derrubada do veto que impedia a consideração das verbas acessórias no cálculo da tarifa, há SIM expressa previsão no contrato acerca das verbas arrecadadas com aluguéis, propagandas, estacionamento, etc. Neste sentido, nada mais CORRETO do que considerar todas estas verbas para se chegar a uma tarifa ACESSÍVEL e JUSTA.

Por fim, senhores, esclarece-lhes que o subsídio dado pelo Governador Sérgio Cabral à concessionária é, em tese, CONTRÁRIO ao contrato. Com efeito, ao consagrar as expressões "sendo remunerada exclusivamente pela tarifa a ser cobrada dos usuários", a cláusula em comento proibiria qualquer repasse de verbas por parte do poder concedente ao consórcio...

E então, companheiros. Até quando as pessoas vão permanecer assistindo a tudo caladas, achando que não têm nada a ver com isso tudo?

Um abraço a todos e boa noite.

A LUTA CONTINUA!

Nenhum comentário:

Postar um comentário